Obra Vencedora do IV Concorso de Composizione per Banda 'Romualdo Marenco', 2006

Jupiter, Deorum Pater - Júpiter, o Pai dos Deuses

Júpiter é o último dos seis filhos dos Titãs Cronos e Reia. É conhecido não só por ser o pai dos deuses e dos humanos, como pelo seu fantástico poder sempre representado pelo trovão. As afamadas paixões e uniões deste deus resultaram em diversos contos na época clássica.

O Cronos, pai de Júpiter, foi-lhe profetizado pelo oráculo que um dos filhos deste com a sua companheira o iria destronar e substituí-lo no poder. Deste modo, Cronos engole todos os filhos que Reia vai dando à luz: Héstia, Ceres, Juno, Plutão e Neptuno. Contudo, quando Reia está grávida de Júpiter, tem o seu sexto filho de noite e no dia seguinte dá uma pedra embrulhada a Cronos, que este devora julgando que é o Júpiter.

Para proteger o seu filho, Júpiter é deixado na ilha de Creta sobre os cuidados da ninfa Amalteia e de sete Curetes, que sendo possuidores de robustas armas de bronze, faziam as suas danças guerreiras tão barulhentas que abafavam o choro do pequeno deus.

Uma vez atingida a idade adulta, Júpiter pede auxilio à deusa da Prudência para poder derrotar o seu pai. Métis aconselha-o e dá-lhe uma poção que faz com que Cronos vomite os seus filhos. Assim, Júpiter e os seus irmãos combatem os Titãs durante dez anos. Graças à libertação dos Ciclopes e dos Hecatonquiros, presos no Tártaro por Cronos, os deuses olímpicos saem vitoriosos desta batalha.

Este episódio explica como Júpiter se torna senhor do Olimpo e merecedor do respeito divino e mundano.