Pluto, Inferorum Rex

  • Compositor: Rui Rodrigues
  • Ano de Composição: 2008
  • Categoria: Fantasia
  • Duração: 12
  • Instrumentação: Banda
  • Dificuldade: 4

Notas de Programa

Pluto, Inferorum Rex - Plutão, o Rei dos Infernos
 

Plutão, filho de Cronos e Reia, era o deus do submundo da mitologia romana, cujo significado etimológico é "o invisível". Dividiu o universo com os seus irmãos Júpiter e Neptuno, calhando-lhe os infernos e acordando entre si que o Olimpo e a Terra seriam territórios comuns.

Segundo Homero, o deus Plutão ter-se-á apaixonado por Proserpina, filha da deusa Ceres, quando esta colhia gentilmente flores. O chão abriu-se aos pés da bonita deusa que gritou pelo seu pai, Júpiter, sendo no entanto engolida pela terra. A deusa dos frutos primaveris foi perguntar ao deus Apolo, deus do oráculo e da música e aquele que observa mortais e deuses, se ele tinha visto quem lhe raptara a filha. Este respondeu que fora Plutão quem a raptara, com o consentimento de Júpiter, pois Proserpina integrava na parte daquele aquando da divisão do universo. Ceres promete nunca mais pisar o Olimpo e parar com a produção dos frutos. Júpiter envia Mercúrio para o Reino dos Mortos, onde convence Plutão a entregar a sua esposa à mãe, afim de salvar as tribos dos homens. Plutão oferece a Proserpina a sua carruagem dourada, para que mãe e filha se possam reencontrar. Ceres pergunta à sua filha se esta tinha provado alguma comida no submundo. Esta responde-lhe que sim e que isso significava que Proserpina teria que passar o resto da sua vida com Plutão.

Zeus confia a Reia, sua mãe, para mandar uma mensagem a Ceres: que esta volte ao Olimpo para este lhe satisfazer todos os direitos que ela pedisse. Assim foi, e entre Zeus e Ceres ficou estabelecido que só ensinaria aos homens todos os seus mistérios na arte do cultivo, se a sua filha passasse apenas a terceira estação do ano com o seu marido e as outras duas com ela.

 

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