Depois de acontecimentos que nos marcam, há sempre momentos em que o nosso Eu se torna num Eu desprotegido e frágil.

    São vários os momentos que marcam um compositor, no meu ver, estas marcas, que graças ao tempo acabam por sarar, ou não, estão sempre visíveis em aquilo que se quer transmitir ao mundo.

    The Essence of a Tear é uma obra que, após um momento de aflição e de fragilidade, surge como aceitação dos acontecimentos. Sensações de fúria, de ansiedade e de inquietação abrangem por completo o primeiro andamento.

O que fazer quando algo nos abala? 

    O momento de resignação, de aceitação e de lamento chega ao segundo andamento que nos leva a uma ambiência pairada e incerta que chama à memória do sucedido.

    A tristeza procede e converte-se num fortalecer do Eu - surge uma meta. O Terceiro andamento com a sua luz contínua e a aceitação do sucedido leva-nos a uma força superior que nos ajuda a continuar. No entanto a incógnita do futuro mantém-se no final. 

O que é que vem agora?

Para onde vamos?

O quê nos espera