Helder José Neves Bettencourt (1973) começou os seus estudos musicais aos 9 anos na Filarmónica Sociedade Recreio União Prainhense.
É professor de Música do 3º ciclo e secundário na Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico, com o Curso Complementar de Formação Musical e Clarinete, ministrado no Conservatório Regional da Horta, do qual fez parte da sua Comissão Executiva Instaladora, nos anos lectivos de 1996/97 a 1998/99.
Neste momento dedica-se à formação de jovens músicos auxiliando várias Bandas da Ilha, como músico e com apoio de formação geral e direção.
Pertenceu à Orquestra Regional Lira Açoriana, desde a sua fundação em 1998, até 2012 onde exerceu as funções de maestro-adjunto e clarinete solista. Ao serviço da Orquestra Regional Lira Açoriana fez diversas ações de formação em clarinete nas ilhas do Pico, Terceira, São Jorge e Graciosa, tendo como principal função o melhoramento desta Orquestra, da responsabilidade da Direção Regional da Cultura.
Participou em Formações/Workshp de aperfeiçoamento com os maestros António Saiote, Délio Gonçalves, Afonso Alves, António Menino e Arnaldo Costa.
Ao nível da composição para Bandas Filarmónicas:
- foi distinguido com uma Menção Honrosa no I Concurso de Composição da Banda Sinfónica Portuguesa, com a obra "The rise:2351"
- teve uma obra finalista no Concurso de Composição da Banda Sinfónica do Exército e Inatel: "Entre céu e mar"
- teve a sua obra "The rise:2351" escolhida para peça obrigatória (nível I) no Concurso do Ateneu Vilafranquense.
- em Janeiro pela Banda de Alcochete ("Em Trânsito" - obra para saxofone alto, clarinete e banda)
- em Maio pela Banda da Armada Portuguesa ("Onda de Esperança" - baseada e inspirada pelo mar dos Açores)
- em Agosto pela Orquestra Académica e Juvenil das Lajes do Pico, "Na ponta do arpão" - tributo ao baleeiro.
- "Beijo do Tejo", que foi peça obrigatória (nível III) no Concurso do Ateneu Vilafranquense
- "Horizonte Azul", estreada pela Banda da Armada Portuguesa, no Dia da Marinha (20 de Maio
- "Abertura para o Filarmónico" (centenário da Filarmónica União e Progresso Madalense)
- "A magia do Músico", a quando do 75.º aniversário da Banda Assaforense (Sintra).
- "Açores, Terra de Mar e Fogo", uma encomenda da Banda Harmonia Mosteirense.
- foi estreada a obra "Nas asas de um Sonho", uma encomenda da filarmónica das 12 Ribeiras (ilha Terceira) para as comemorações do seu 30.º aniversário
- Banda da Armada Portuguesa estreou o arranjo sobre temas da música açoriana, "Nascido na Lava" nas comeorações do Dia de Portugal.
- autor de arranjos musicais de música portuguesa para consagrados solistas em trompete (Jorge Almeida) - "A Moda das Tranças Pretas", "Confesso" e "Verdes Anos" e clarinete (Nuno Pinto) - "Foi Deus", "Porto Sentido" e "Vira do Minho". Estes arranjos estão registados em CD.
- foi estreada mundialmente a obra "Victoria", uma encomenda da Banda da Armada Portuguesa, para as comemorações dos 500 anos da viagem de Circum Navegação, de Fernão de Magalhães;
- foi estreada mundialmente a obra "Mar ao Leme", foi escrita por solicitação da PwC Portugal,
composta no âmbito da celebração dos 10 anos do projeto LEME - Barómetro PwC da Economia do Mar.
- foi estreada a obra "Terra de (in)certezas", uma obra escrita durante o confinamento COVID-19 e que só este ano pode ser estreada. A 23 de janeiro de 2021 foi apresentada pela primeira vez, digitalmente, pela Orquestra de Sopros do Conservatório do Vale do Sousa;
- também em 2021 foi lançado o CD "O MEU CAMINHO", um trabalho maioritariamente de música regional açoriana, mas também com 4 temas originais, onde o clarinete é o instrumento solista.
- foi lançado o livro "O MEU CAMINHO", um trabalho de partituras musicais feito a partir do CD com o mesmo nome;
- estreia mundial da obra FESTA (pasodoble pata trompete e banda filarmónica) estreada pela Banda de Arouca e pelo trompetista Jorge Almeida, no WMC (World Music Contest) em Kerkrade, nos Países Baixos;
- estreia mundial, pela Associação de Música da Póvoa de Varzim da obra GÉNESIS 1947, para celebração do seu 75.º aniversário;
- estreia da obra A COR DA FOLHA,para quinteto de sopros, para o ARSQUINTETO, de Ponta Delgada (ilha de Sâo Miguel Açores);
- estreia mundial da obra MAESTRO ALBINO, encomenda da Banda Marcial de Gueifães;
- estreia da marcha de desfile SFESA-100 ANOS, para as comemorações do centenário da Banda Espirito Santo da Agualva (ilha Terceira-Açores);
- foi estreada a adaptação da obra THE RISE: 2351, para Orquestra Sinfónica, pela Sinfonietta de Ponta Delgada (ilha de São Miguel-Açores).
- foi estreada aobra OLHARES PERDIDOS, para Orquestra de Cordas, pela Sinfonietta de Ponta Delgada (ilha de São Miguel-Açores).
Outros trabalhos ao nível da composição musical:
As obras THE RISE: 2351 (subida à montanha da ilha do Pico) e ON THE WINGS OF THE HAWK (tributo ao milhafre dos Açores) estão editadas pelas empresa MOLENAAR (Holanda) e AFINAUDIO (Portugal). Também a obra ONDA DE ESPERANÇA está editada, pela editora SCOMEGNA (Itália).
Em direção de Bandas e Orquestras Ligeiras foi, de 2008 a 2014, maestro da Sociedade Recreio União Prainhense e entre 2004 e 2010 o responsável pela Big Band "Banda a Gosto". Entre 1998 e 2018 maestro da Orquestra Juvenil da Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico e de 2017 a 2018 foi maestro da Filarmónica União Artista de São Roque e foi maestro da filarmónica Sociedade Recreio União Prainhense (2008-2014 e 2018-2022). Entre 1998 e 2012 foi clarinetista solo e maestro ajunto da Orquestra Regional Lira Açoriana. Neste momento é o atual diretor do Centro de Artes de São Roque do Pico.
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